quarta-feira, 10 de julho de 2013

Mensagem do Papa Bento XVI aos jovens para o 50º Dia Mundial de orações pelas vocações.



Mensagem do Papa Bento XVI aos jovens para o 50º Dia Mundial de orações pelas vocações.
Amados irmãos e irmãs, em que consiste a fidelidade a Deus à qual podemos confiar-nos com firme esperança? Consiste no seu amor. Ele, que é Pai, derrama o seu amor no mais íntimo de nós mesmos, através do Espírito Santo (Rm 5,5).  E é precisamente este amor, manifestado plenamente em Jesus Cristo, que interpela a nossa existência, pedindo a cada qual uma resposta a propósito do que quer fazer de sua vida e quanto está disposto a apostar para a realizar plenamente.  Por vezes o amor de Deus segue percursos surpreendentes, mas sempre alcança a quanto se deixam encontrar. E este amor exigente e profundo, que vai além da superficialidade, infunde-nos coragem, dá-nos esperança no caminho da vida e no futuro, faz-nos ter confiança em nós mesmos, na história e nos outros. Apraz-me repetir, de modo particular a vós jovens, estas palavras: “Que seria da vossa vida sem este amor? Deus nos cuida desde a criação até o fim dos tempos, quando completar o seu desígnio de salvação”.

Também hoje, como aconteceu durante a sua vida terrena, Jesus, o Ressuscitado, passa pelas estradas de nossa vida e vê-nos imersos nas atividades, com os nossos desejos e necessidades. 

É precisamente no nosso dia a dia que ele continua a dirigir-nos a sua palavra; chama-nos a realizar a nossa vida com ele, o único capaz de saciar a nossa sede de esperança. E este apelo pode chegar a qualquer momento: “vem e segue-me!”(MT 10,21). Para acolher este convite, é preciso deixar de escolher por si mesmo o próprio caminho. Segui-lo significa entranhar a própria vontade na vontade de Jesus, dar-lhe verdadeiramente a precedência, antepô-lo a tudo o que faz parte da nossa vida: família, trabalho, interesses pessoais, nós mesmos.

 Significa entregar-lhe a própria vida, viver com ele em profunda intimidade, por ele entrar em comunhão com a Trindade e, consequentemente com os irmãos e irmãs. Esta comunhão de vida com Jesus é o “lugar” privilegiado onde se pode experimentar a esperança e onde a vida será livre e plena.

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